Andar nas ruas e bairros de Coelho Neto tem sido cada vez mais perigoso e constrangedor. Os cidadãos já não têm sossego. Os índices de violência aumentaram bastante nos últimos 3 anos e 7 meses (não existem dados concretos, por falta de registros de denúncias – a população tem medo até mesmo de denunciar esses crimes).
Dona Augusta, moradora do centro (proximidades da rua Vicente Correia Lima), disse que é comum a onda de roubos e furtos na rua em frente à sua casa: “aqui faz parte do centro da cidade, moço, mas tá muito perigoso. Todo dia tem gente sendo roubada aqui em frente à minha casa, principalmente à noite, pois as ruas estão sempre escuras, sem luz.”
Seu Justino, morador do bairro Sarney, comentou que as pessoas vivem sobressaltadas e num sentimento de total vulnerabilidade: “o medo é muito grande. Pois Coelho Neto tem muitas facções. O que mais me chateia é que o prefeito não fez e nem faz nada para garantir nossa segurança. Tá cada vez pior morar em Coelho Neto.”
A situação da falta de segurança de Coelho Neto se reflete, por exemplo, nos números da Polícia Militar do município, que é composta por apenas 48 polícias, entre o setor administrativo e quem opera nas viaturas. A PM de Coelho Neto possui só 01 viatura e duas motos, para atender a uma população de mais de 41.700 habitantes.
Quando se anda pelos bairros de Coelho Neto, é notório o medo das pessoas de terem seus celulares roubados, ou mesmo de perderem a própria vida. Não existe nenhum programa da prefeitura de ações preventivas, nem mesmo coercitivas.
Uma das tentativas dos populares de chamar a atenção das autoridades são as milhares de postagens feitas nas redes sociais, pelos próprios moradores, tanto para alertar a quem tem “poder de polícia”, quanto para documentar os trágicos fatos ocorridos.
Na gestão do ex-prefeito Américo de Sousa (2016 – 2020), visando o aumento da segurança dos coelho-netenses, foram instaladas 60 câmeras de videomonitoramento. Atualmente, na gestão do prefeito Bruno Silva, candidato à reeleição pelo PP, estranhamente, todas as câmeras estão desativadas.
As câmeras de videomonitoramento que existem, se restringem à inciativa de empresários e de alguns moradores que têm condições de fazer esse investimento. Todavia, a maioria quase absoluta da população tem vivido anos de medo, angústia e até de terror, em função do estado de insegurança quase generalizado que vivem os cidadãos de Coelho Neto.
Vale destacar que nem mesmo o prefeito de Coelho Neto, Bruno Silva confia na segurança pública. Durante uma caminhada no Bairro Sarney, algo chamou a atenção de todos: o prefeito fez o pequeno trajeto da atividade política cercado por uma comitiva de seguranças particulares. Demonstração clara de que Coelho Neto se tornou uma cidade hostil e perigosa.
É um absurdo que o prefeito não esteja vendo isso!