O empresário e pré-candidato a prefeito de Codó, Francisco Carlos de Oliveira, o Chiquinho da FC, vai se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT). O acordo foi fechado com a aprovação do diretório municipal codoense do PT. A data da assinatura da ficha de filiação ainda não foi marcada. Chiquinho da FC deixa o Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Nesta quarta-feira (22), o pré-candidato a prefeito de Codó tem previsto uma reunião com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em Brasília. Chiquinho da FC viajou para a capital federal para a solenidade de posse do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, o diretório estadual do PT comunicou ao deputado estadual Francisco Nagib que a filiação de do pai dele, Chiquinho da FC, deveria ser aprovada pelos petistas codoenses. Nagib almoçou com os membros do diretório municipal do PT de Codó e conseguiu a aprovação do Partido dos Trabalhadores para a filiação de Francisco Carlos Oliveira.
A filiação de Chiquinho da FC no PT faz com que o PV e o PCdoB de Codó, quem fazem parte da federação juntamente como o Partido dos Trabalhadores, podem obrigar Zito Rolim deixar o PV se realmente pretende disputar a prefeitura de Codó.
A política brasileira é cheia de contradições e paradoxos. Com mais de 35 anos da promulgação da Constituição e consequentemente com o pluralismo partidário um tanto exagerado, já não cabe mais a gente levantar purismo partidário. Porém, há certas coisas que se não são hipocrisias são paradoxos.
Não vejo identidade de Francisco Oliveira com o PT, ele está mais patrão, lógico, quer para trabalhador. Ademais, sua rádio, a FCFM, mantém um correspondente que é o avesso do avesso da esquerda. Ele não é só de direita, como é NEGACIONISTA. Refiro-me ao Alexandre Garcia. Ora, se Oliveira gosta dos comentários políticos de Garcia é porque está gravitando na antipolítica. Alexandre é daqueles bolsonaristas radicais, defendeu a Cloroquina e é antipetista.
Sinceramente, cheira oportunismo político. Quer surfar simplesmente na onda do partido, ou seja, as garantias maiores do PT.